13/07/2016

Um chá com... Jassy Brischi

Mulher, mãe, companheira, artista, artesã... são só alguns dos títulos que podemos dar à Jassy, mas o nosso preferido é amiga.
Uma excelente embaixadora do Babywearing no Brasil, faz parte da moderação do grupo brasileiro que conta com mais de 11 mil membros.
Responsável por converter muitas brasileiras, e não só, ao bem carregar, com os seus relatos, ajudas, fotos e entusiasmo!
Este mês o nosso chá é com ela... Jassy Brischi!
Venham conhecer uma das estrelas do babywearing brasileiro, e do Mundo!



1. Já planeavas carregar a tua bebé, durante a gravidez?

R.: Sempre achei lindo carregar bebês no pano mas não me aprofundei sobre o assunto durante a gravidez.


2. O que adoras no babywearing?

R.: A possibilidade de ter a minha filha junto a mim e ao mesmo tempo ter autonomia é a melhor parte, dá pra sentir o quanto é prazeroso para nós duas.


3. Qual é o comentário que ouves com mais frequência, enquanto passeias pela cidade com a tua bebé no pano?

R.: A maioria é bom, "Que gracinha", "Que lindo!", "Tá gostoso aí né lindinha!?"


4. Quantos porta-bebés tens? Quais utilizas mais?

R.: Tenho no momento um sling de argolas, sete wraps, um rebozo e uma mochila. Os panos são os preferidos!


5. O que dirias a alguém que está a pensar experimentar o babywearing?

R.: Para experimentar de coração e mente aberta, que é um processo de conexão com o bebê e uma via de mão dupla onde tanto quem carrega quanto quem é carregado participa, e isso é lindo!


6. Queres partilhar connosco a tua foto preferida para partilharmos no nosso blogue.

jassy.jpg

Muito obrigada pela tua amizade e disponibilidade em nos ajudares a divulgar o babywearing.

https://www.instagram.com/jbrischi/


08/07/2016

Sling? Qual sling?

Já vos falei aqui da minha história pessoal de como comecei o meu percurso no babywearing.
O primeiro artigo que comprei foi um Pouch sling ao qual não me adaptei.
Não vou aqui demonizar o pouch sling. Não sou fã, ponto. Mas não significa que não tenha as suas vantagens desde que nas condições certas.

O título deste post devia ser:
Porque é que eu prefiro o sling de argolas?
Mas para vos responder preciso falar-vos de ambos e das diferenças e semelhanças entre eles.
Neste momento tenho ambos, e mostro-vos aqui um sling de argolas Littlefrog e um pouch Cukuru.

A primeira coisa a ter em consideração é que, seja qual for o sling, a posição correcta nele é a vertical, sentados, como em qualquer porta bebés.
Barriga com barriga, ou na anca, mas sempre com o bebé voltado para nós, com o assento feito de joelho a joelho.
Assim:


A posição de berço, que muitas marcas publicitam, é possível mas só em curtos períodos de tempo. E quando falo em posição de berço, não digo completamente deitados, mas sim sentados de lado, com a cabeça apoiada, enquanto mamam por exemplo. Voltando logo depois à posição vertical, ou podem até amamentar mesmo nessa posição vertical se o conseguirem.
Reparem que quando estão deitados no sling, os bebés ficam completamente curvados, com o queixo encostado ao peito, então experimentem fazer este teste:
- Curvem-se com a coluna enrolada e o queixo ao peito, e a seguir... tentem respirar. É difícil, não é? Para os bebés também!
E é por essa razão que de vez em quando aparecem notícias a acusar o babywearing de ser perigoso, e pode ser perigoso sim, quando mal utilizado.



Mas vamos aos slings...
São ambos porta bebés bastante práticos, fáceis de colocar, frescos para o Verão e normalmente leves de transportar na carteira (neste último ponto mais o pouch).
O sling de argolas é um pedaço de pano, longo, com cerca de 60cm de largura e comprimento variável, cosido a um par de argolas numa extremidade.
O Pouch sling é também um pedaço de pano, dobrado a meio e costurado com as dimensões pretendidas.


E quais são então as diferenças na utilização?

O sling de argolas é completamente ajustável, como num pano é possível ajustar o tecido prega por prega e deixá-lo completamente tensionado e a suportar convenientemente o bebé. No caso do pouch, este ajuste Não é possível.
Por esta razão, o pouch sling não é indicado para bebés recém nascidos ou que ainda não se sentam sozinhos. A imaturidade da coluna do bebé, implica um ajuste adequado do porta bebés para assegurar a sua posição correcta e o seu suporte, algo que não é possível num pouch como num sling de argolas ou num pano.




Outra diferença é no tamanho. Um pouch sling tem que, normalmente, ser feito à medida. O que significa que, se tivermos uma variação grande no nosso peso (como acontece com alguma frequência no pós parto), o tamanho que compramos quando o bebé nasce não nos vai servir na altura em que realmente o "podemos" usar. Foi o que me aconteceu a mim.

Outra das limitações no tamanho é que, se foi feito para ti, provavelmente o pai não vai conseguir usar porque o tamanho não é o mesmo. E vice-versa.

Mas o pouch sling não tem só contras. Feito à medida, e com material de confiança, é um excelente aliado ao colo quando os bebés são maiorzitos.

Prático de colocar e de dimensões reduzidas, é o preferido para andar na carteira de mães de crianças que já correm tudo, mas que não dispensam o colo a qualquer momento do dia.
Eu, após a minha primeira experiência falhada com um pouch, optei recentemente por adquirir um verdadeiramente à minha medida, e a experiência foi bem mais positiva!
Mas o meu preferido continua a ser o de argolas, por achar mais versátil e cómodo. Claro que, quando os bebés têm a idade da minha acho mesmo que a decisão entre um ou outro é já pessoal e cada um tem o seu preferido.

E aí por casa, qual é o vosso?

07/07/2016

Onbu? (mais um porta bebé)

O onbuhimo ou onbu como gosto de lhe chamar é um porta bebés prático de origem japonesa.

Por ser fácil de por e tirar é optimo para as crianças que tão depressa querem colo como querem chão. Por não ter cinto também é boa solução para as mamas grávidas e também para fazer babywearing com filhos de idades diferentes.
Só deve ser usado com bebés que se sentam.

Algumas pessoas não gostam por não ter o suporte do cinto. O peso fica todo nos ombros. Para passeios longos pode tornar-se menos apropriado. Se bem que eu já percorri o Ikea todo com o meu filho no onbu e não me senti cansada.
O onbu é mais usado para portes às costas. Há quem use também à frente, mas não é o modo que eu prefiro.

Às costas o bebé deve ficar alto o suficiente para conseguir ver por cima do ombro.
Ele ocupa pouco espaço e por isso é fácil leva-lo connosco para quando a criança fica cansada.

O meu filho gosta muito do onbu e por isso é o porta bebés que eu uso com mais frequência.
O R. adora quando eu faço do onbu um baloiço, mas isto não é uma sugestão. 

O que eu tenho é ajustável e é da Lenny Lamb. Mas também já experimentei uma conversão feita pela Gisela Entrebrazos

Desculpem lá as fotos não serem as melhores, mas a maior parte das vezes não me lembro de tirar fotos.

R. com 34 meses e 12kg.